sábado, 2 de abril de 2011

Jovens que participaram da Ordenação Diaconal dos freis: Adailson e Alexandre

Procissão de Entrada na Missa de Ordenação Diaconal dos freis: Adailson e Alexandre
Ordenação Diaconal dos freis: Adailson e Alexandre
Dia 26 de Fevereiro de 2011
Igreja Nossa Senhora do Carmo - Belo Horizonte- MG
Carmelo: Um lugar, um caminho
http://www.carmelitas.org.br/

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Frei Adailson, Promotor Vocacional da Província Carmelitana de Santo Elias, apresenta o Carisma Carmelitano.

Encontros Vocacionais

Participe dos Encontros Vocacionais Carmelitanos
São Paulo - SP
Data: 08,09 e 10 de Abril de 2011
Mais informações: (11) 3146-4500 Com um dos freis: Antonio Bento, Márcio ou Janício

Belo Horizonte - MG
Data: 06, 07 e 08 de Maio de 2011
Mais informações: (31) 3221-3055  com Frei Adailson ou 3494-1623 com Frei Jerry ou Frei Marcelo de Aquino

Encontros Vocacionais Região Nordeste.
Local: Salvador - BA
Data: 20,21 e 22 de Maio
Maiores informações: carmelitas@carmelitas.org.br

A MENDICÂNCIA COMO UMA ESPIRITUALIDADE

1. O IMPACTO DA SOCIEDADE DE CONSUMO NAS FRATERNIDADES MENDICANTES.
Vivemos hoje uma grave crise em nossas comunidades de Vida Religiosa. Uma crise que parece não ter fim. Anos e anos de busca, de encontros, de debates e de muita oração parecem não ter dado resultado nenhum. Capítulos e mais capítulos para reformar as Constituições e ordenações, novas propostas para a Formação, novas frentes de trabalho. Parece que tudo já foi tentado e o resultado é fraco. Gente que chegou com muito gás, propondo refazer tudo, foi-se embora em busca de novos caminhos. Um grupo de saudosistas busca voltas às certezas antigas, na esperança de que a velha disciplina restaure as ordens em seu antigo dinamismo e esplendor. Realmente, é grave a crise!
Nesta reflexão vamos buscar debater a espiritualidade mendicante, origem de um grande movimento dentro da Igreja. As ordens mendicantes surgiram na baixa Idade Média (séculos XII a XV). Pelo grande entusiasmo que despertaram, não se pode negar que os mendicantes, homens e mulheres, foram uma resposta adequada para os desafios colocados pela época.
Mas antes de aprofundar a espiritualidade mendicante, precisamos entender bem a sociedade onde estamos mergulhados. Suas estruturas e seus valores. Uma análise, ainda que superficial, serve para construirmos pontes entre a nossa época e a época em que surgiram as ordens mendicantes.  Três pontos vão servir de roteiro para nossa reflexão. São as três principais características de nossas sociedades mergulhadas no modelo econômico neoliberal. São eles o individualismo, a técnica e o consumo.

A). O individualismo
            Uma das principais características de nossos tempos é a certeza transmitida à pessoa que ela basta a si própria. Não tem necessidade de mais ninguém. A pessoa determina seu destino. Deve se lançar na luta pela vida com a vitória pessoal sendo a meta máxima. E a história não perdoa aos perdedores. Nada mais estigmatizante hoje em dia do que a pecha de perdedor.
            O processo de individualização não é recente. Ele perpassa toda a modernidade. Mas ultimamente, com a implantação sistemática das políticas neoliberais, o indivíduo passou a ser a meta única do mercado. A pessoa deve ser transformada em consumidor. O processo de individualização visa ampliar o mercado. Uma família de cinco pessoas é uma consumidora. Cinco pessoas deparadas são cinco consumidores. Uma família compra uma televisão. Cinco pessoas separadas compram cinco televisores. Logo, os relacionamentos estáveis são visados pelas técnicas de propaganda. Nada é eterno ou estável. Os relacionamentos devem ser provisórios, passíveis de trocas. Um rearranjo familiar possibilita novas formas de consumo.
            Tal espírito entrou também em nossas fraternidades de vida religiosa. Muitas congregações, buscando inserir-se no mundo após a virada conciliar, na verdade fizeram uma opção pelo modo classe média de viver. Alguns foram para apartamentos em prédios bem situados. Aqui começa a crise. Poucos fizeram a opção pela classe trabalhadora, a opção pelos pobres. Da mesma forma as grandes obras voltadas para a classe média continuaram, principalmente escolas, colégios e hospitais. Como hoje a classe média está inadimplente e a filantropia está acabando, estas obras estão passando por grave crise financeira. Mas, e principalmente, o espírito da classe média entrou na comunidade de vida religiosa. Assim, hoje é comum que o religioso ou religiosa tenham em seu quarto o telefone, o telefone celular, o televisor, o computador e vários aparelhos de som com amplas coleções de CDs e videocassete. O caminho para a individualização passa pelo acesso à técnica.

B) A técnica
            A técnica é o instrumento necessário para que o ser humano se individualize. Somos gregários por instinto, já que não podemos sobreviver sozinhos na selva, na roça ou na cidade. Todos os ambientes são agressivos ao ser humano que se defende trabalhando comunitariamente para sobreviver. Na medida em que a tecnologia foi avançando, os grupos humanos foram paradoxalmente aumentando em tamanho e diminuindo em convivência. Da aldeia comunitária na Idade Média passamos para as grande metrópoles da modernidade. Grandes cidades onde as pessoas se sentem perdidas e isoladas.
            A técnica baseada em fontes de energia como a eletricidade e os combustíveis, fósseis ou nucleares, permitiu a expansão das cidades. Sem a energia não teríamos cidades com tantos habitantes. Para atrair gente para o trabalho nas cidades surge o mito da técnica que tudo resolve e sem a qual é impossível viver. Da mesma forma surge o mito do avanço técnico que permitiria ao ser humano libertar-se de suas necessidades de trabalho para viver no paraíso tecnológico com o maior tempo possível para o lazer e a convivência. Este mito da técnica até hoje permanece inquestionável, ainda que a maioria de nós perceba que, por maior que seja o número de nossos aparelhos eletrônicos, nosso tempo fica cada vez mais escasso.
            O mito da técnica não se sustenta já que é impossível que o ser humano consiga recursos naturais indispensáveis para construir suas máquinas. O planeta tem se revelado cada vez mais limitado. A depredação do ambiente está revelando que o mito da técnica terá um fim trágico, mergulhando o ser humano no maior beco em que se meteu desde que começou a transformar o ambiente para poder sobreviver.

C) O consumo
            O que sustenta a proposta neoliberal é o consumo. E o consumo o mais desenfreado possível, numa cultura marcada pelo desperdício de bens. O lixo que se amontoa diariamente nas grandes cidades testemunha esta prática consumista.
            No sistema neoliberal o consumidor reina soberano. Hoje em dia não se fala mais em direitos humanos. Mas as delegacias de direitos do consumidor são apresentadas como uma grande conquista social e política. O consumidor deve receber do estado todo a assistência possível para que seus direitos ao consumo sejam garantidos. Desta forma, quem não for consumidor, não espere receber apoio ou assistência. Quem não é consumidor nada é na sociedade de hoje. Esta ligação perversa entre cidadania e consumo é causa de toda a violência presente hoje em nossas grandes cidades. Quem não tem dinheiro necessário para ser consumidor, não consegue emprego e está sendo atraído por todas as ofertas de objetos, roupas, sapatos e aparelhos através da mídia ou das vitrines de lojas, tem apenas um caminho. Conseguir o que lhe é oferecido através da violência. Não existe exemplo maior de neoliberalismo que um assaltante roubar na sexta-feira a quantia que os trabalhadores estão levando para casa depois de uma semana de trabalho. Extorquir o dinheiro alheio, seja através de juros, impostos ou assaltos, é a característica marcante do sistema neoliberal.

Encontros Vocacionais Carmelitanos

Amigos(a) do Carmelo
Data: 21/3/2011
Amigos do Carmelo o que é:

Um grupo de pessoas amigas, que se interessam pela Espiritualidade Carmelitana.
Um grupo que se preocupa com a Evangelização e com as vocações Carmelitanas.
Um grupo de amigos que querem estar unidos pela fraternidade Carmelitana.
Um grupo de amigos que vivem em Obséquio de Jesus Cristo

Qual o sentido de sua participação neste grupo?

Você fará parte de um grupo que bebe da mesma Espiritualidade. Periodicamente, você receberá material para refletir sobre a Espiritualidade e o Carisma da Ordem do Carmo. Periodicamente, haverá encontros e retiros regionais para os AMIGOS DO CARMELO.

Procure dar, de forma carinhosa, sua ajuda para as vocações Carmelitanas, ajudando assim na formação de um novo Religioso/sacerdote Carmelita, e possibilitando que o Evangelho seja anunciado a “toda criatura”.


Como fazer para se tornar um amigo do Carmelo?

Entre em contato através do Fale Conosco deste site, ou procure o (a) Amigo (a) Cooperador (a) de sua comunidade/ paróquia para fazer a inscrição ou envie sua ficha diretamente para o SAVC – Serviço de Animação Vocacional Carmelitano. Se em sua comunidade/ paróquia não houver um Amigo (a) Cooperador (a), ou se você quiser organizar um grupo de AMIGOS DO CARMELO ai em sua comunidade/paróquia, é só entrar em contato com o SAVC – Serviço de Animação Vocacional Carmelitano que, com alegria, lhe enviaremos seu material.



SAVC – Serviço de Animação Vocacional Carmelitano
Rua Grão Mogol, 502 - Carmo
Cep. 30310-010 - Belo Horizonte-MG
Fone: (31) 3221-3055/3494-1623

São Paulo
Rua Martiniano de Carvalho, 114 - Bela Vista
Cep 01321-000 - São Paulo-SP
Fone (11) 3146-4500


E-mail: carmelitas@carmelitas.org.br
Site: www.carmelitas.org.br

Maiores informações fale diretamente com o frei Adailson promotor vocacional (31) 3221-3055