quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ANO VOCACIONAL-04: A vocação do Frei Tadeu.


Papa Bento XVI anuncia o lema da JMJ do Rio de Janeiro .

O papa Bento XVI anunciou ontem, 24, o lema da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2013, que será realizada na cidade do Rio de Janeiro. O Santo Padre comunicou que a JMJ do Rio terá como lema “Ide e fazei discípulos todos os povos”, frase tirada do Evangelho segundo Mateus.
O anúncio foi feito durante a audiência geral, realizada na residência apostólica de Castel Gandolfo e dedicada à Jornada Mundial da Juventude de Madri. A JMJ 2011 foi realizada na capital espanhola entre os últimos dias 16 e 21 de agosto. Bento XVI foi a Madri para participar do evento e dialogar com jovens católicos do mundo todo.
“O encontro em Madri foi uma magnífica manifestação de fé para a Espanha e para o mundo”, disse o papa, definindo o evento como “emocionante”. “Cerca de dois milhões de jovens de todos os Continentes viveram, com alegria, uma formidável experiência de fraternidade, de encontro com o Senhor, de partilha e crescimento na fé: uma verdadeira cascata de luz”, afirmou Bento XVI.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Carmelitas: contemplativos na ação

O profeta Elias apareceu e disse: “Vivo é o Senhor, em cuja presença estou!” (1Reis 17,1). E imediatamente ele foi até o rei Acab para transmitir-lhe a Palavra de Deus. Elias ouviu a Palavra e foi proclamá-la em forma de denúncia contra as injustiças do Rei (1Reis 17,1; 18,1-19; 21,17-24).
Maria disse: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra!” (Lucas 1,38). E imediatamente ela se levantou e foi servir a Isabel. Maria ouviu a Palavra e foi colocá-la em prática em forma de serviço à sua prima Isabel que precisava de ajuda (Lucas 1,39-45).
Jesus disse: "Por mim mesmo nada posso fazer: eu julgo segundo o que ouço" (Jo 5,30). "O Filho por si mesmo nada pode fazer, mas só aquilo que vê o Pai fazer" (Jo 5,19). Como sua Mãe, Jesus escutava a Palavra de Deus e a colocava em prática (Lc 11,28). Não foi fácil. Ele teve momentos difíceis, em que gritava: “Afasta de mim este cálice!” (Mc 14,36). Teve que pedir a ajuda dos amigos (Mt 26,38.40). Teve que rezar muito para poder vencer (Hb 5,7-9; Lc 22,41-46). Mas venceu! Ele mesmo o confirma: “Eu venci o mundo!” (Jo 16,33). Deste modo, Jesus tornou-se para nós revelação e manifestação de Deus Pai: “Quem vê a mim vê o Pai”(Jo 14,9). Jesus é o rosto de Deus para nós.
Foi olhando o exemplo de Elias e de Maria, que os primeiros carmelitas lá no Monte Carmelo descobriram sua maneira própria de “viver em obséquio de Jesus Cristo”: ser contemplativos na ação.
De fato, como Carmelitas nós nascemos ao redor da Fonte do profeta Elias e da pequena capela de Santa Maria do Monte Carmelo. No alto do Monte, nossos primeiros irmãos produziam o mel da contemplação para irradiá-la e transformá-la em ação servindo ao povo de Deus. Inflamados pela meditação da Palavra, desciam do Monte para ir aos povoados anunciar a Boa Nova de Deus que Jesus nos trouxe. Imitando Jesus eles revelavam o rosto de Deus ao povo e atraíam outras pessoas para juntar-se a eles no mesmo serviço a Deus e ao povo de Deus. Da sua experiência de Deus, eles tiravam a luz para ajudar o povo a descobrir como rezar, como sentir-se bem diante de Deus, como tirar força da oração para poder enfrentar a vida, colocar-se do lado dos pobres “pela causa da verdade, da pobreza e da justiça” (Sl 45,5). Foi assim que nasceu a família Carmelitana!
Como nossos primeiros irmãos lá no Carmelo assim sempre se fez na família Carmelitana, desde sua mais remota origem: ser contemplativos na ação.
Quando aparecia um afrouxamento sempre surgiam frades, irmãs e leigos para retomar a inspiração inicial e chamar-nos de volta para a contemplação que gera ação, e para a ação que deve ser fruto da contemplação. Assim fizeram os grandes reformadores do Carmelo: Simão Stock, João Soreth, Batista Mantuano, Teresa de Ávila, João da Cruz, João de São Sansão e tantos outros.
E assim continua sendo até hoje na reforma que todos nós da Família Carmelitana tentamos realizar no Brasil: retomar a inspiração inicial para adaptar-nos aos apelos de Deus que vem da realidade dura e sofrida do nosso povo e da Boa Nova de Jesus, do profeta Elias, de Maria a Mãe de Jesus e dos primeiros Carmelitas lá do Monte Carmelo: ser contemplativos na ação.
Frei Carlos Mesters, O.Carm.

ANO VOCACIONAL -13: A Vocação de Frei Evaldo Xavier, 0.Carm.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

FREI MARCELO DE JESUS, 0.C. (5ª Parte).


Monjas Carmelitas: venha você também fazer parte desta família!

MONJAS   CARMELITAS
da    ORDEM    dos    IRMÃOS    da    BEM-AVENTURADA    VIRGEM    MARIA    DO    MONTE
I- O “porquê” da Vida Contemplativa e sua atualidade
* Contemplação e Carmelo
Deus nos chamou, desde toda a eternidade, para sermos conformes à figura de seu Filho!
- Paulo VI, no discurso de encerramento do Concílio Vaticano II, pronunciou estas palavras:
“… que Deus existe, que é real, que é vivo, que é pessoal,
que é providente, que é infinitamente bom, nosso Criador,
nossa Verdade, nossa felicidade, de tal maneira que o esforço de
CRAVAR NELE O OLHAR E O CORAÇÃO,
que chamamos “Contemplação”, vem a ser o ato mais alto e mais pleno
do espírito, o ato que hoje pode e deve hierarquizar
a imensa pirâmide da atividade humana.”
- Nós estamos empenhadas neste “cravar n’Ele o nosso olhar e o nosso coração”…
- E, nesta dedicação ao Senhor, nesta busca do seu Rosto, somos solidárias a todos os homens e os apresentamos a Deus em nossas orações.
- Como contemplativas Carmelitas, nossa vida é marcada pela oração, silêncio e solidão. Procuramos viver “em obséquio de Jesus Cristo”, conforme a espiritualidade de duas figuras: O Profeta Elias (vida na presença de Deus) e Nossa Senhora (modelo de entrega ao Senhor, num “Sim” incondicional).
II- O Carmelo tem sua história
- O Carmelo é uma família religiosa que desenvolve sua vida no seio da Igreja e, como os demais membros do Povo de Deus, participa na história da Salvação.
- Quando a Terra Santa foi reconquistada pelos Cruzados, estabeleceram-se nela eremitas, em vários lugares. Alguns deles “levaram uma vida solitária no Monte Carmelo, junto à fonte de Elias”, a exemplo e imitação do solitário e santo varão, o Profeta Elias.
- Santo Alberto, patriarca de Jerusalém, reuniu estes eremitas numa só família e lhes deu uma norma de vida, conforme pedido deles. Isto, entre os anos 1206 a 1214. Esta Regra dos Irmãos da Bem-aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo (nome oficial dos Carmelitas) foi aprovada pelo Papa Honório III, no dia 30 de janeiro de 1226.
- Nesta Regra de Santo Alberto estão traçadas as linhas mestras do espírito da Ordem, a saber:
- Contato com a Sagrada Escritura
- meditação contínua na lei do Senhor
- silêncio e solidão
* comunhão fraterna de vida e de bens
* austeridade de vida (trabalho e mortificação) baseada na fé, na esperança e no amor.
- Em 1452, quando a Ordem já tinha se fixado no ocidente, o Papa Nicolau V, com a bula “Cum nulla” punha as bases para um desenvolvimento ordenado do Carmelo feminino, a fim de que “a Bem-aventurada Mãe de Deus fosse venerada pelas religiosas, como o era pelos religiosos da Ordem”.
- O ramo feminino da Ordem dos Carmelitas, a Ordem II como é chamada, começou a existir  canonicamente em 1470, quando Beato João Soreth escreveu para as monjas as primeiras Constituições.
- A Virgem Maria, Mãe de Deus sempre foi considerada como Padroeira da Ordem, “Mãe e Esplendor do Carmelo”, fonte de inspiração no que diz respeito à fé, à esperança e ao amor.
- Sinal de sua consagração a Ela e compêndio dos benefícios dela recebidos é o Escapulário.
III- Ideal da Monja Carmelita
- Assim, chegou-se a delinear historicamente o ideal da Monja Carmelita:
* guiada por Maria “à união íntima com Deus”
* servir de ajuda à Igreja na salvação das almas
* “com a oração e a penitência”.
- Portanto a missão peculiar da Monja Carmelita pode-se definir assim:
* viver na presença de Deus
* consumindo a própria vida pela Sua glória (a exemplo de Elias)
* no ardor da oração e do zelo apostólico
* em união com a Mãe Puríssima
* com abertura à Palavra de Deus (prontidão para acolhê-la e fazê-la fecunda na vida)
Um Mosteiro é como um cenáculo, onde em companhia de Maria, a Mãe de Jesus, as irmãs continuam implorando a ação do Espírito Santo no Pentecostes permanente da Igreja.
IV- A realidade
- Somos Peregrinas!
- Vemos o ideal, caminhamos para ele dentro da nossa condição de criaturas imperfeitas dentro de uma Igreja também peregrina, Igreja santa e pecadora! A nossa segurança é Cristo, que caminha conosco. A Ele toda glória!
V- Condições para “ser carmelita”
1. Ser chamada! Vocação é dom de Deus!
2. Ter a coragem de responder ao chamado com um “Sim”  generoso.
3. Cooperar com a graça de Deus que a acompanhará desde o momento do chamado até o fim da vida.
* graça para: deixar tudo, servir a Deus com alegria e dar o melhor de si a Deus.
* Deus dá a graça para começar. Ele dá a graça para a continuidade e a
confirmação desta obra que é Sua.
4. Ter capacidade física e mental para este tipo de vida e a idade mínima de 17 anos.
VI – Endereço de um Mosteiro de Carmelitas que acolherá com amor as voçações de jovens, chamadas por Deus em nossos dias:
Mosteiro “Mater Carmeli”
Av.Guanabara, 887 – Jardim Morumbi
Caixa Postal 311 – Cep 87701-970
Paranavaí – PR
fone: (O44) 3422-4633

Ou
Mosteiro ‘Flos Carmeli’
Rua Coronel Sodré, 652 – CEP: 14870-970
Jaboticabal – SP Fone: (16) 3202-0626 
convento@netsite.com.br