A Família Carmelitana
A Missão do Carmelo
O Carmelo tem a missão de não deixar morrer a chama da intimidade com Deus, mesmo nos momentos difíceis de deserto, de solidão, ou quando a "lâmpada do Senhor não parece brilhar". O Carmelo continua a recordar que o Senhor da história não só caminha conosco mas nos chama a entrar na tenda do Seu amor para sermos envolvidos na Sua luz e no diálogo amoroso com ele.
Todos têm uma dívida com o Carmelo, dizia Tomas Merton. Quem se aproxima do Carmelo sente queimar dentro o desejo de subir a montanha e permanecer em adoração, fitando o rosto luminoso do Deus vivo. O Carmelo era povoado por profetas corajosos que sabem caminhar nas noites da fé e infundir força aos que, cansados como o profeta Elias, prefeririam deitar-se debaixo dos juníperos do desânimo e esperar a morte
Na situação histórica atual vemos como hoje não se pode falar de contemplação, de busca de Deus, de união com Deus, sem fazer referência "aos místicos do Carmelo". Até os ateus, com João da Cruz e Teresa de Ávila, estreitam amizade humana e espiritual muito bonita e duradoura. Quem encontra o Carmelo sente-se seduzido e quer saber sempre mais... Não como conhecimento teórico de Deus, mas como experiência de amor. A linguagem mística é feita de silêncio e de balbucio que só o amor pode compreender. É um "não sei quê". Quem encontra o Carmelo sente-se sedento e enfermo de Deus e sabe "que esta doença de amor não se cura a não ser com a presença e a figura".
Frei Patrício SciadiniOCD
Revista "O Pão da Vida", março de 2002
O Carmelo tem a missão de não deixar morrer a chama da intimidade com Deus, mesmo nos momentos difíceis de deserto, de solidão, ou quando a "lâmpada do Senhor não parece brilhar". O Carmelo continua a recordar que o Senhor da história não só caminha conosco mas nos chama a entrar na tenda do Seu amor para sermos envolvidos na Sua luz e no diálogo amoroso com ele.
Todos têm uma dívida com o Carmelo, dizia Tomas Merton. Quem se aproxima do Carmelo sente queimar dentro o desejo de subir a montanha e permanecer em adoração, fitando o rosto luminoso do Deus vivo. O Carmelo era povoado por profetas corajosos que sabem caminhar nas noites da fé e infundir força aos que, cansados como o profeta Elias, prefeririam deitar-se debaixo dos juníperos do desânimo e esperar a morte
Na situação histórica atual vemos como hoje não se pode falar de contemplação, de busca de Deus, de união com Deus, sem fazer referência "aos místicos do Carmelo". Até os ateus, com João da Cruz e Teresa de Ávila, estreitam amizade humana e espiritual muito bonita e duradoura. Quem encontra o Carmelo sente-se seduzido e quer saber sempre mais... Não como conhecimento teórico de Deus, mas como experiência de amor. A linguagem mística é feita de silêncio e de balbucio que só o amor pode compreender. É um "não sei quê". Quem encontra o Carmelo sente-se sedento e enfermo de Deus e sabe "que esta doença de amor não se cura a não ser com a presença e a figura".
Frei Patrício SciadiniOCD
Revista "O Pão da Vida", março de 2002
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